Os fundamentos básicos da direção defensiva, quando aplicados na gestão de frotas, podem melhorar os resultados da sua empresa. Clique e saiba mais! 

Por Mobi7

2024

BlogPost

De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito do Mato Grosso do Sul (Detran-MS), 90% dos acidentes de trânsito poderiam ser evitados se os motoristas praticassem a direção defensiva aprendida nos próprios Centros de Formação de Condutores.  

Um levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), de 2023, revela que, entre janeiro e setembro desse mesmo ano, foram registrados 49.734 sinistros em rodovias federais. Nesses acidentes, foram contabilizados 4.127 óbitos, ou seja, em média onze pessoas perderam suas vidas por dia nesses meses. 

Esses números superam as ocorrências do mesmo período de 2022, que somou 47.743 sinistros e 4.055 óbitos, o que demonstra que os esforços em busca de um trânsito mais saudável estão sendo insuficientes ou até mesmo inexistentes. 

É nesse sentido que a prática da direção defensiva se torna relevante na gestão estratégica de frotas, buscando conscientizar os condutores do seu protagonismo no trânsito, com o objetivo central de preservar vidas. 

Os elementos básicos da direção defensiva

O conceito de direção defensiva que consta no Manual da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) é “a forma de dirigir que permite o condutor reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com ele mesmo, com seus acompanhantes, com o seu veículo e com os outros usuários da via”.  

Ou seja, o condutor deve utilizar o seu veículo considerando as mais variadas condições adversas, assim como os comportamentos alheios (de terceiros), de modo a evitar acidentes. 

Para que um motorista possa praticar a direção defensiva, ele precisa conhecer a legislação de trânsito, além de habilidades e elementos específicos que deverão ser praticados cotidianamente. Vejamos a seguir alguns desses elementos necessários. 

  • Conhecimento: para saber das leis e resoluções, o melhor caminho é o Código de Trânsito Brasileiro. Nele é possível ter clareza sobre os direitos e deveres do condutor e também do pedestre, assim como as penalidades para cada infração cometida. 
  • Atenção: o condutor deve manter seu foco total na direção, sendo consciente das situações de risco, da condição da via, do tempo e do seu estado físico e mental no momento. 
  • Previsão: anteceder o que potencialmente está por vir em uma situação de trânsito é algo que pode ser desenvolvido e treinado. Apropriando-se de conhecimento técnico e bom senso, o condutor pode prever de forma imediata (por exemplo, o pedestre pode atravessar bruscamente fora do local correto) ou mediata (por exemplo, fazer a revisão do veículo). 
  • Decisão: nas diversas situações de imprevisibilidade que o trânsito impõe ao motorista, as decisões (ou tomadas de atitude) deverão ser baseadas em conhecimento técnico e da via, habilidade, previsão e prática na direção. Estar sempre preparado para esse momento resulta em melhores resultados na tomada de decisão. 
  • Habilidade: esse é um elemento que o motorista desenvolve por meio do aprendizado técnico e da prática. Quanto mais se aprende e se pratica, mas hábil o condutor tende a ser. 

O condutor e a relevância do seu comportamento no trânsito 

Todo motorista que pratica a direção defensiva deve inserir no seu cotidiano alguns comportamentos que deverão naturalmente se tornar hábitos. 

O uso do cinto de segurança, além de uma obrigatoriedade prevista por lei, é um ato de responsabilidade e consciência. Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o uso correto do dispositivo reduz em até 60% o risco de morte e ferimentos graves em passageiros nos bancos da frente e em 44% para aqueles que estão no banco traseiro. 

Um outro tipo de comportamento que deve ser adotado pelo motorista que pratica a direção defensiva é a distância entre seu veículo e os demais. 

A distância de seguimento ou de segurança é aquele espaço suficiente deixado por um motorista entre o próprio veículo e o da frente. Não existe um padrão métrico estabelecido para essa distância, mas deve ser feita de modo que o condutor consiga frear seu carro em segurança em caso de alguma emergência. 

Essa distância é extremamente necessária, pois é ela quem garante outra tão importante quanto: a distância de reação 

A distância de reação é o percurso percorrido pelo carro no momento em que o condutor retira o pé do acelerador diante de um obstáculo ou perigo na via e aciona o freio. Esse período dura cerca de apenas um segundo, e quanto maior a velocidade do veículo, menor será o tempo de reação do condutor para evitar o acidente. 

É importante ressaltar que, ao acionar o freio, o veículo demora certo tempo até que sua parada seja completa. Essa é a distância de frenagem e vai sofrer variações conforme o peso do veículo e das condições dos freios, dos pneus e da estrada. 

Por fim, o motorista consciente deve considerar a distância de parada, que nada mais é que o percurso realizado pelo veículo a partir do momento em que o condutor vê o perigo (ou obstáculo), decide parar (aciona os freios) e o carro tem a parada completa. Essa distância também é variável e não tem um padrão métrico. 

 

O gestor de frotas como agente ativo na construção de um trânsito mais seguro 

Um estudo sobre Segurança nas Rodovias Federais (período base 2007/2016), realizado pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, indicou que 53,7% dos acidentes são causados por negligência ou imprudência 

O levantamento ainda revela que, desse percentual, 30,3% são acidentes atribuídos ao desrespeito à legislação de trânsito, resultando em um número absoluto de vítimas fatais de mais de 23 mil indivíduos. 

Já com relação à falta de atenção (23,4% do percentual total de acidentes), foram contabilizados 276 mil feridos e mais de 15 mil óbitos. Ambas as causas são consideradas fatores humanos e podem ser evitadas. 

Os números são preocupantes e movimentam diversas campanhas pelo país no sentido de educar o motorista a se comportar de forma mais responsável no trânsito. 

Nesse sentido, o gestor de frotas consciente e estratégico pode contribuir de forma efetiva na busca por um trânsito mais seguro. Acompanhe algumas medidas que podem ser tomadas: 

Treinamentos e reciclagens dos condutores 

Orientar de forma recorrente a importância das boas práticas no trânsito, com foco na direção defensiva. O objetivo central é garantir a segurança individual e coletiva e ainda preservar os ativos. 

Manutenção dos ativos 

Acompanhar os desgastes previstos do veículo e gerenciar de forma otimizada as manutenções garante ao colaborador um ativo em pleno funcionamento, reduzindo as chances de falhas mecânicas e eventuais acidentes. 

Coleta de informações  

Conhecer o comportamento de cada condutor permite que o gestor adote caminhos mais assertivos na dinâmica da sua frota, além de interferir positivamente nos custos das operações. 

 

A direção defensiva otimiza a gestão de frotas 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,35 milhão de pessoas morrem devido a acidentes no trânsito, gerando um custo aos seus países de cerca de 3% dos seus produtos internos brutos (PIB). 

Diante do contexto de desafios, a direção defensiva dos motoristas de frotas é uma das principais preocupações dos gestores. Para lidar com isso, as inovações tecnológicas (Internet das Coisas – IoT e Inteligência Artificial – IA) têm ganhado cada vez mais protagonismo na gestão de frotas. 

E essa é a especialidade da Mobi7 Localiza: oferecer as ferramentas necessárias para aperfeiçoar as condições de segurança, protegendo a vida dos motoristas colaboradores e proporcionando aos gestores dados importantes para impulsionar a prática da direção defensiva. 

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