Sua frota é produtiva?

Saiba analisar a produtividade dos seus veículos para garantir o melhor rendimento da sua operação

2020

Blogpost | Gestão de Frotas

O que é ser produtivo para você?

Sabemos que essa pergunta não é muito simples de ser respondida, mas antes de sair fazendo cálculos de consumo para entender quão produtiva é a sua frota de veículos, é essencial que você defina o que é produtividade para sua empresa.

Em termos gerais, ser produtivo é entregar o serviço ou produto utilizando o mínimo de recursos possíveis, sejam eles o recurso de tempo, combustível ou até pessoas. Mas engana-se quem pensa que definir a produtividade é sinônimo de apenas calcular os quilômetros rodados x o tempo em movimento – isso muda de acordo com a atividade principal do seu negócio e com o objetivo dos seus veículos.

Para uma transportadora, por exemplo, ser produtivo pode ser aproveitar melhor o tempo do caminhão em movimento, cumprindo uma meta de quilômetros rodados em determinadas horas. Já se a sua empresa precisa dos veículos para auxiliar o deslocamento do time comercial, a produtividade pode ser calculada com base nas visitas realizadas pelos vendedores e em quantos negócios foram fechados a partir delas.

Seja qual for o seu caso, é muito importante ter um histórico de uso da frota e saber qual o padrão de comportamento realizado pelos motoristas ao longo do tempo. Depois de entender quais são os fatores mais importantes para o seu negócio, é hora de analisar seus dados.

Existem diversos indicadores que podem auxiliar nesta conta e nós vamos explicar cada um deles, abaixo.

Como calcular a produtividade dos seus veículos?

“Será que eu calculei minha produtividade de forma errada por todos estes anos?” – Calma! Não quer dizer que você não possa utilizar a análise entre os quilômetros rodados e o tempo em movimento, apenas que existem outras informações importantes a serem incluídas neste estudo, como o rendimento de cada automóvel, o comportamento dos motoristas, a logística dos deslocamentos e até mesmo o tempo que os veículos passam ligados sem se movimentar.

Para a transportadora citada no nosso primeiro exemplo, o mais importante é que os seus caminhões realizem o deslocamento de 408km entre Curitiba (PR) e São Paulo (SP) a uma velocidade média de 55km/h no período médio de 7h30. Caso um dos seus veículos demore 20% a mais de tempo para fazer o mesmo trajeto, ele está sendo improdutivo.

Já no nosso segundo exemplo, pouco importa a média da distância percorrida pelo tempo que o veículo foi utilizado, afinal o time comercial da empresa realiza visitas somente dentro do perímetro urbano da capital paranaense. Neste caso, além de utilizar os indicadores de quantidade de visitas e de negócios firmados, o gestor da frota pode analisar o rendimento do automóvel e a forma como os motoristas estão dirigindo.

Com relação ao rendimento, este indicador vai além do modelo do veículo e do tipo de combustível utilizado para abastecê-lo. A forma de uso também influencia: quanto mais frenagens e acelerações bruscas, maior o consumo. O comportamento de direção dos motoristas, além de interferir no uso de combustível, ainda resulta em maior desgaste mecânico das peças e pode causar acidentes de trânsito.

Nós falamos mais sobre este assunto no blogpost “Comportamento de direção x Consumo de combustível”.

A Mobi7 já auxiliou na análise de produtividade de uma empresa que realizava entregas somente na região de Curitiba. Depois do gestor receber alertas de excesso de velocidade por meio da nossa plataforma, entrevistamos seus motoristas e descobrimos que, se o colaborador não andasse rápido, ele não conseguia finalizar a quantidade de entregas que estavam sob sua responsabilidade. O resultado: 55% da frota de veículos trafegava na velocidade média de 130km/h, dentro da cidade!

 E aí, será que o veículo realmente era produtivo cumprindo sua agenda de entregas, mesmo que para isso precisasse andar acima da velocidade, gastando mais combustível e oferecendo risco à vida do colaborador?

Como melhorar a logística da frota?

O que faltava na gestão desta frota era um estudo logístico para planejar melhor as jornadas dos motoristas, adequando a agenda e otimizando os trajetos. Aí poderiam ser realizadas ações simples, como prever o itinerário e visitar os clientes mais próximos antes. Já se o gestor chegar à conclusão de que os deslocamentos diários são muito longos, é válido avaliar a possibilidade de realocar o time de campo em uma segunda sede da companhia, de forma que a operação seja mais produtiva e economize tempo e combustível.

Dentro da cidade, o planejamento logístico também precisa solucionar o problema do trânsito. Quando os automóveis passam muito tempo parados em congestionamentos, eles acabam gastando combustível de forma desnecessária – no caso da gasolina, são consumidos entre 1,5l e 3l por hora quando o carro está parado e ligado. Aí a mudança de horário da operação pode ser uma boa solução para evitar este momento improdutivo.

Muitas vezes, os motoristas esquecem de desligar os faróis e luzes internas, ou deixam o som funcionando com o veículo desligado. E aí, ao invés de gastar combustível, o automóvel está consumindo energia elétrica e sua bateria terá seu tempo de vida reduzido, resultando em gastos e desgastes antecipados.

Como a Mobi7 pode ajudar?

A ferramenta Mobi7 identifica estes momentos em que o veículo está com, pelo menos, a primeira fase da ignição ligada e reúne estas informações no relatório de produtividade, para que o gestor possa orientar o motorista. E estes casos não são raros: existem motoristas que têm o costume de deixar a chave posicionada no primeiro estágio da ignição e chegam a atingir um índice de até 20% de tempo parado ligado. Como parâmetro, a Mobi7 considera alta uma taxa igual ou maior do que 5% do tempo nestas condições para veículos leves. Isso não se aplica a veículos pesados como máquinas, guinchos e betoneiras, que precisam operar suas funções enquanto estão parados.

Além de auxiliar nesta identificação, a ferramenta Mobi7 oferece outras funcionalidades para mensurar os indicadores e melhorar a produtividade da frota. Algumas delas são o registro da velocidade que os automóveis cadastrados trafegam, a média de quilômetros rodados em cada trajeto, o tempo que cada veículo está em movimento e o comportamento de direção dos motoristas. Com a tecnologia da telemetria, é possível identificar a quantidade de ofensas de trânsito praticadas por cada motorista e atribuir uma nota a cada um deles, o que pode ser muito útil para trabalhar a conscientização e a segurança dos colaboradores.

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