Maus condutores no trânsito: como lidar com eles na sua frota?

Por Mobi7

2022

Blogpost | Mobi7

Todo mundo que dirige já se estressou no trânsito, pelo menos uma vez. Seja por conta da falta de sinalização, da precariedade nas vias, ou dos grandes vilões da paciência no volante: os maus condutores no trânsito. Essas pessoas geralmente não respeitam as normas e dirigem de maneira agressiva, colocando em risco bens materiais e as vidas de outras pessoas.

Quando falamos em gestão de frotas, não é diferente: os condutores podem colocar em risco suas próprias vidas, os veículos da empresa, a carga, e ainda degradar a frota e aumentar o consumo de combustível, se não forem responsáveis e cuidadosos.

Quem são os maus condutores no trânsito?

O título de maus condutores no trânsito é resultado de uma série de fatores, começando por não respeitar as regras de utilização da frota, entre elas: regras de abastecimento; procedimentos de manutenção e sinistro; horário de utilização; conservação de limpeza do veículo; velocidade da via; cordialidade; condução de forma segura e privilegiando a economia de combustível.

Segundo Jorge Lucavei, gerente de Produtos e Sucesso do Cliente da Mobi7, os problemas mais comuns que as frotas enfrentam com maus condutores dentro da empresa são: horário de utilização, controle de velocidade e a forma de acelerar e frear o veículo. “Além, claro, da utilização em horário comercial, mas para um fim ao qual o veículo não foi originalmente destinado”, comenta.

Similarmente, podem ser agressivos com outros motoristas, “fechando” outros condutores, não utilizando a seta para sinalizar troca de pista, acelerando para forçar uma ultrapassagem.

Como a empresa pode identificar que os seus colaboradores são maus condutores?

As empresas podem encontrar indícios que em sua frota há maus condutores no trânsito, quando há: consumo de combustível elevado; solicitação de reembolso de combustível, mesmo com disponibilização de cartão combustível; multas de trânsito crescentes; sinistros, volume de manutenções corretivas; em casos mais graves: recebimento de denúncias.

A telemetria é uma das maiores aliadas nesse processo, já que com ela é possível ter um mapeamento de como se dá a relação do condutor com o veículo e a via. Além de facilitar a gestão dessas informações, ela possibilita ao gestor uma visualização fácil e em tempo real sobre determinados comportamentos e ainda alerta os próprios motoristas em relação ao comportamento inadequado, através de alertas sonoros.

Como as empresas podem abordar os maus condutores?

No Brasil é comum ter a visão de que quem dirige mais rápido e de forma mais agressiva dirige melhor, como se o motorista fosse, na verdade, um piloto de automobilismo – e sabemos que a realidade não é bem assim.

“Os clientes que não fazem um bom acompanhamento de excesso de velocidade ou que olham apenas o resultado do funcionário (vendas fechadas, clientes visitados, etc) são os que apresentam os comportamentos mais agressivos e os maiores valores de excesso de velocidade. Eu poderia resumir como um problema corporativo e não apenas do condutor: a direção segura é algo que a empresa toda precisa estar comprometida”, defende Jorge Lucavei, gerente de Produtos e Sucesso do Cliente da Mobi7.

Jorge também apresenta um passo a passo para auxiliar nessa tarefa. Confira abaixo.

1) Clareza das regras, formalizadas através da Política de Frota. É essencial que os condutores saibam que estão sendo monitorados e que uma gestão será feita em cima destes dados, mas isso precisa realmente acontecer na prática, senão se perde a credibilidade. Para empresas que ainda não possuem essa formalização, disponibilizamos um modelo gratuito de Política de Frota para download.

2) Um trabalho conjunto dos times de gestão de frotas e segurança do trabalho, que deve envolver todos os gestores da empresa para olhar este tema com seriedade.

3) Todo profissional que dirige um veículo pela empresa deve ser considerado um condutor, logo, deve receber os devidos treinamentos e deve ser acompanhado frequentemente para que execute esta atividade da melhor forma.

4) Gere uma competição saudável, buscando beneficiar os motoristas que possuem melhor comportamento, através de premiações simbólicas e formalizando quem foi o melhor condutor da frota.

Com o acompanhamento de perto, o comportamento dos colaboradores que agem como maus condutores no trânsito tende a melhorar, principalmente se houver o feedback recorrente sobre o comportamento inadequado.

“Aqui observamos um resultado muito parecido com qualquer outro tipo de gestão de pessoas: é preciso ter transparência e proximidade, buscando realizar isso da forma mais natural possível. Se vier de forma muito brusca, com um tom de bronca ou penalidade, a tendência é que os condutores recebam isso de forma negativa. É muito importante que a pessoa que está recebendo essa orientação entenda qual o propósito desta mudança e como ele também pode se beneficiar deste processo”, explica Jorge.

É preciso tentar o máximo de possibilidades, entre elas: feedback; treinamentos e programas de reconhecimento. É importante destacar que essa é uma mudança cultural, então já é esperado que o comportamento não mude do dia para a noite e essas ações precisam ser executadas com perseverança. Lembrando que essa mudança não é responsabilidade apenas do gestor de frotas e do condutor, e sim uma ação corporativa de toda a empresa.

E se nada mudar?

Em casos em que não existe melhoria no comportamento, as empresas podem aplicar advertência formal e em caso de reincidência até a demissão. “E aqui não devemos encarar isso como uma ação drástica, porque estamos falando principalmente de questões de segurança, que podem custar a vida do colaborador, de terceiros e quando temos um colaborador dirigindo pela empresa, esta passa a ser corresponsável pelo resultado”, defende Jorge.

Com as informações fornecidas pela tecnologia da Mobi7, é possível descobrir e determinar as melhores condutas de trânsito, premiar os melhores motoristas por meio de um programa de recompensas, alertar os condutores que não estão agindo de acordo com as diretrizes da empresa, economizar com combustível e manutenção, e ainda localizar o veículo em tempo real.

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